"O Espírito do Senhor está sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres,
enviou-me a curar os quebrantados de coração, apregoar liberdade aos cativos, a dar
vista aos cegos, a pôr em liberdade os
oprimidos, a anunciar o ano aceitável
do Senhor." Lc. 4:18, 19

sábado, 10 de abril de 2010

Entendendo a origem da Páscoa de hoje!

ENTENDENDO A ORIGEM DA PÁSCOA DE HOJE!


VOCÊ QUER SABER DE ONDE EU VIM??

Para que entendamos o significado da Páscoa cristã, é preciso que voltemos no tempo até a Idade Média, antes de partirmos para “o começo de tudo”...



A Páscoa é uma festa religiosa de origem pagã.



Antigamente, bem antigamente, os povos observavam o sol, que às vezes parecia estar bem vivo e atuante (no verão e primavera), mas que no inverno parecia morrer. Por essa razão foram criados ajguns rituais que tentavam devolvê-lo à vida.


No inverno, em muitas partes do mundo, a vegetação não cresce, é tempo de escassez. Sem o sol, nada feito. Com ele, temos as estações do ano, o ciclo anual das plantações no qual a vida se renova a cada primavera.



Na maioria das civilizações antigas, esse processo mágico de ressurreição após a morte foi ligado a entidades sobrenaturais, a deuses e deusas. O Sol era visto como o elemento masculino fertilizante. E não faltavam, nas religiões, deusas da fertilidade, muito celebradas na primavera.



Na Grécia antiga, Perséphone era a deusa do mundo subterrâneo, que retornava à superfície toda a primavera trazendo fartas colheitas, abundância para o mundo dos vivos. Na mitologia romana, Ceres.



Os fenícios tinham Astarte e os babilônios Ishtar, cuja lenda diz que nasceu de um ovo lançado no Rio Eufrates. Além da fertilidade, Ishtar era guerreira.



Os ingleses e alemães dão o nome dessa deusa à maior data cristã. Eostra virou Easter em inglês e Ostern em alemão. O culto a Eostra foi adaptado quando alemães e anglo-saxões se converteram ao cristianismo.



Bem mais tarde, aparece os antigos povos pagãos da Europa, que homenageavam a deusa Ostera – Esther, em inglês, que quer dizer Páscoa. Ostera (ou Ostara) é a deusa da primavera, da fertilidade que segura um ovo enquanto observa um coelho. O ovo indicava a promessa de vida e o coelho a fertilidade, os quais são símbolos da chegada de uma nova vida.



A atmosfera de Ostera é pássaros cantando, as árvores brotando, vento soprando. Ela aprecia/gosta o delicado amarelo do Sol e o encantador verde das matas. Sol e Natureza.


A celebração de Ostera, comemora a fertilidade, um tradicional e antigo festival pagão que celebra o evento sazonal equivalente ao Equinócio da primavera.


Algumas das tradições e rituais que envolve Ostera, inclui fogos de artifícios, ovos, flores e coelho.


A Deusa Ostera representa o renascimento da terra, muitos de seus rituais e símbolos estão relacionados à fertilidade. Ela é o equilíbrio quando a fertilidade chega depois do inverno. É o período que a luz do dia e da noite têm a mesma duração. Ostera é o espelho da beleza da natureza, a renovação do espírito e da mente. Seu rosto muda a cada toque suave do vento.


Gosta de observar os animais recém-nascidos saindo detrás das árvores distantes, deixando seu espírito se renovar.


Ostera foi cristianizada como a maior parte dos antigos deuses pagãos.


A Lenda de Ostera ou Eostre


Ostera tinha uma especial afeição por crianças. Onde quer que ela fosse, elas a seguiam e a deusa adorava cantar e entretê-las com sua magia. Um dia, Ostera estava sentada em um jardim com crianças quando um amável pássaro voou sobre elas e pousou na mão da deusa. Ao dizer algumas palavras mágicas, o pássaro se transformou no animal favorito de Eostre, uma lebre. Isto encantou as crianças.


Com o passar dos meses, elas repararam que a lebre não estava feliz com a transformação porque não podia cantar nem voar. As crianças pediram a Eostre que revertesse o encantamento. Ela tentou de todas as formas, mas não conseguiu desfazer o encanto. A magia já estava feita e nada poderia revertê-la. Eostre decidiu esperar até que o inverno chegasse, pois nesta época seu poder diminuía. Quem sabe quando a primavera retornasse e ela fosse de novo restituída de seus poderes, pudesse ao menos dar alguns momentos de alegria à lebre, transformando-a novamente em pássaro, nem que fosse por alguns instantes?


A lebre assim permaneceu até que, então, a primavera chegou. Nessa época os poderes de Eostre estavam em seu apogeu e ela pôde transformar a lebre em pássaro novamente, durante algum tempo. Agradecido, o pássaro botou ovos em homenagem a Eostre.



Em celebração à sua liberdade e às crianças que tinham pedido a Eostre que lhe concedesse sua forma original, o pássaro, transformado em lebre novamente, pintou os ovos e os distribuiu pelo mundo. Para lembrar às pessoas de seu ato tolo de interferir no livre-arbítrio de alguém, Eostre entalhou a figura de uma lebre na lua, que pode ser vista até hoje.




Os símbolos tradicionais da Páscoa vêm de Ostera. Os ovos, símbolo da fertilidade, eram pintados com símbolos mágicos ou de ouro, eram enterrados ou lançados ao fogo como oferta aos deuses. É o Ovo Cósmico da vida, a fertilidade da Mãe Terra.



Tais povos pagãos comemoravam a chegada da primavera decorando ovos, costume que surgiu na Inglaterra, durante o século X, no reinado de Eduardo I (900-924), que tinha o hábito de banhar ovos em ouro para ofertá-los aos seus amigos e aliados.


Ovos com pinturas tradicionais ucranianas.


Pintar ovos a mão também é uma tradição que acompanha os ucranianos em quase toda a sua história. Para eles, receber ovos pintados traz boa sorte, fertilidade, amor e fortuna. Geralmente esses ovos são de galinha, ganso ou codorna e requerem um trabalho artesanal minucioso.


A Páscoa foi nomeada pelo deus Saxão da fertilidade Eostre, que acompanha o festival de Ostera como um coelho, por esta razão, o símbolo do coelho de páscoa e também é um símbolo de fertilidade e da fortuna.



Muito antes de ser considerada a festa da ressurreição de Cristo, a Páscoa anunciava o fim do inverno e a chegada da primavera.




A Páscoa sempre representou a passagem de um tempo de trevas para outro de luzes, isto muito antes de ser considerada uma das principais festas da cristandade.



A palavra "páscoa" – em hebraico "pessach", em grego "paskha" e latim "pache" , em espanhol “pascua”, em francês “páques”, no latim “pascha” , em inglês “passover” – que significa "passagem", uma transição anunciada pelo equinócio de primavera (ou vernal). A Páscoa é uma transição!



A data cristã foi fixada durante o Concílio de Nicéa, em 325 d.C., pelo antigo sistema do calendário lunar, como sendo "o primeiro Domingo após a primeira Lua Cheia que no hemisfério norte ocorre a 20 ou 21 de março e, no sul, em 22 ou 23 de setembro. Ocorre após ou no equinócio da primavera boreal. E nosso calendário a seqüência de datas varia de ano para ano, sendo no mínimo em 22 de março e no máximo em 24 de abril, transformando a Páscoa numa festa "móvel".



Os ovos foram adotados como símbolos pascais nos princípios do Cristianismo(Catolicismo), por representar uma nova vida.


No Oriente Médio ainda na Antigüidade, eram pintados e dados de presente. Na China, há mais de 2000 anos já existia a tradição de dar ovos de pata pintados com cores bem vivas. Mas a tradição na Europa, cultura da qual em grande parte, deriva a nossa cultura tupiniquim, a tradição já existia antes do cristianismo, nas religiões pagãs nesta época adoravam a deusa Astera – deusa da fertilidade. Os ovos coloridos eram um símbolo de fertilidade.


Na França, no século XIII, estudantes da Universidade de Paris, saiam em procissão, para recolher presentes pascais, principalmente ovos, para depois distribuí-los aos amigos, colegas, parentes e vizinhos. O rei da França distribuía cestas de ovos dourados nessa ocasião. Nos séculos XVII e XVIII, os ovos de Páscoa serviam de motivos artísticos, alguns eram verdadeiras obras de arte. O costume é comum a todos os países católicos.


Essa história tem seu início com as civilizações dos Maias e Astecas, que consideravam o chocolate como algo sagrado, tal qual o ouro. Os astecas usavam-no como moeda.



Na Europa aparece a partir do século XVI, tornando-se popular rapidamente. Era uma mistura de sementes de cacau torradas e trituradas, depois juntada com água, mel e farinha. O chocolate, na história, foi consumido como bebida. Era considerado como alimento afrodisíaco e dava vigor.

Vale salientar que, o hábito de dar ovos de verdade vem da tradição pagã. O hábito de trocar ovos de chocolate surgiu na França. Antes disso, eram usados ovos de galinha para celebrar a data.


Por isso, era reservado, em muitos lugares, aos governantes e soldados.


Á partir do século XVIII, foram disseminados por todo o mundo o hábito de dar ovos feitos de chocolate.


Os ovos de chocolate passaram a existir na Inglaterra do século XIX, espalhando-se para todo o planeta nos anos seguintes, sendo hoje o ovo pascal mais presenteado. Os bombons e ovos, como conhecemos, surgem no século XX.


No Brasil, a moda começou depois de 1920, especialmente nas grandes cidades do Sul, onde os ovos de Páscoa vinham de Paris, trazidos como lembranças para os amigos. Popularizou-se lentamente e nas confeitarias surgiram os ovos de chocolate e massa doce. Hoje as fábricas de chocolates se mobilizam com meses de antecedência para conseguir atender a demanda, pois o Domingo de Páscoa é o dia de se oferecer os ovos.


Ainda hoje, existem culturas que mantêm a tradição de entregar este presente como símbolo de uma nova vida – ovos de galinha cozidos e coloridos, são entregues diretamente ou escondidos para serem encontrados pelas crianças.


Esta tradição dos ovos serem presenteados não é criação cristã!


Nas últimas cinco décadas a humanidade se transformou. O capitalismo tomou conta do mundo e transformou tudo (ou quase tudo) em fonte de capital, de lucro, de consumo. Assim as festas - grande parte de caráter religioso - se tornaram ocasião de um consumo maior. Entre elas temos o Natal, Páscoa, dia das mães, dia dos pais e até o dia das crianças. Mamon reina!


Com a profanização, esses eventos perderam seus sentidos originais, humanos, familiares e religiosos. E hoje a riqueza simbólica das celebrações muitas vezes não passa de coisas engraçadas, incomuns e sem sentido.



Por essa razão, trazemos luz ao seu entendimento para resgatar as veredas do Senhor que tem se perdido. É tempo de refletirmos e vermos o quanto estamos misturados com as coisas deste mundo. Como nossos valores são tocados pelo sistema.


De fato, para entendermos o significado da Páscoa cristã, é necessário conhecermos a história, vermos como satanás tem infiltrado em nossas culturas e impregnado com mentiras e enganos a criatura, o povo de Deus.


DIANTE DESTA MISCELÂNIA TODA....

VEJAMOS OS SÍMBOLOS DA PÁSCOA QUE HOJE SÃO ADOTADOS EM TODO O MUNDO



1 – OVOS DE PÁSCOA
Que simboliza o nascimento, o começo de uma vida nova.



O costume de presentear as pessoas na época da Páscoa com ovos ornamentados e coloridos começou na antiguidade. Os cristãos primitivos(católicos) da Mesopotâmia foram os primeiros a usar ovos coloridos simbolizando a ressurreição, o nascimento para uma nova vida.


Em alguns países europeus, os ovos são coloridos para representar a alegria da ressurreição. Na Grã-Bretanha, costumava-se escrever mensagens e datas nos ovos que eram dados às crianças com outros presentes. Na Armênia decoravam ovos ocos com retratos de Cristo e da Virgem Maria e de outras imagens religiosas. Os ovos da páscoa que representam o sepulcro que liberta a nova vida, também simbolizam vida imanente, oculta, misteriosa que está por desabrochar.

2 – COELHO DE PÁSCOA


A tradição do coelho da Páscoa foi trazida para as Américas pelos imigrantes alemães em meados do século 18. O coelho visitava as crianças e escondiam os ovinhos para que elas os procurassem.


No antigo Egito o coelho simbolizava o nascimento, a vida. Em outros pontos da terra era símbolo da fertilidade, pelo grande número de filhotes que nasciam.


O Coelho por ser um animal com capacidade de gerar grandes ninhadas, por fertilidade, sua imagem passou a ser comparada com a capacidade da igreja de produzir novos discípulos constantemente.


O coelho animal estimado pela deusa Ostera, o qual também tornou-se símbolo pascal(Ig. Católica).

Esta atmosfera tem infectado o povo de Deus, muitos não tem discernido esta atmosfera e tem praticado o que se é ditado por estes dias, como por exemplo:


CRENDICES


- Galhos de Ramos – Os galhos de ramos recebidos no domingo anterior ao da Páscoa, depois de secos deverão ser queimados com a finalidade de amainar os temporais, os relâmpagos e os trovões.


- Uma série de coisas não deveriam ser feitas durante toda a Semana Santa por serem consideradas pecaminosas, como:

1 - Olhar-se ao espelho, usar batom e qualquer perfume, por serem sinais de vaidade.


2 - Tomar banho vendo o próprio corpo nu, alguém poderia se lembrar de outras coisas e pecar por pensamentos.


3 - Namorar, cantar, dançar, assobiar, por serem sinais de alegria e Nosso Senhor passou toda a semana sofrendo.


4 - Manter relações sexuais durante a Semana Santa era o maior de todos os pecados, principalmente na Sexta-feira da Paixão. O homem que assim procedesse, solteiro ou casado, ficaria impotente para o resto da vida e a mulher ficaria incapacitada para gerar filhos. E se nesse dia um filho fosse gerado, ele nascia com o Cão-no-couro(diabo) e seria infeliz até o fim de seus dias.


5 - Beber, embriagar-se, faria com que a pessoa nunca mais recuperasse o juízo.


HÁBITOS INTRODUZIDOS NA ALIMENTAÇÃO:


- Não comer carne vermelha durante toda a Semana Santa(5ª Feira à Domingo). Já os cristãos tradicionais(católicos), durante o período conhecido como Quaresma, que começa na Quarta-Feira de Cinzas, ficam sem consumir carne vermelha até esta data. No Domingo de Páscoa, esta “proibição” acaba, podendo-se comer carne vermelha o quanto se deseje. Por esta razão, o almoço da Páscoa, é uma reunião familiar regada e recheada de uma mesa farta, coroada por algum prato de carne vermelha, que varia de país para país.

- O Peixe é introduzido na 5ª feira, indicação de São Pedro, que era pescador.

- Nos açudes das fazendas são organizados pescarias de tarrafas que começavam de madrugada.


- Não se pode comer doce, nem chupar cana, pois durante a “semana santa” o “Nosso Senhor” estava bebendo fel. Era uma falta de caridade de respeito e de tudo. Somente no domingo.


- Podendo comer só no domingo.


- Comer canjica na semana santa.


- Comer o pão enfeitado, porque é alimento que sustenta a vida. No Brasil, temos a tradição de na Páscoa comer a Colomba Pascal. Colomba é nada mais nada menos que pomba em italiano. Os italianos que imigraram ao longo dos séculos XIX e XX para o Brasil, trouxeram esse simbolismo


- a pomba, o Espírito Santo.Entenderam porque a Colomba tem a forma de uma pomba?


LITURGIA ESTABELECIDA PELA SEMANA DA PÁSCOA:


- A Semana Santa tem o seu inicio no domingo anterior ao de Páscoa, quando é relembrada a entrada de Jesus em Jerusalém. O povo o recebia agitando ramos de palmeira. Até hoje esse ritual é respeitado e praticado nas igrejas católicas. É o chamado “Domingo de Ramos” – a atmosfera que envolve as pessoas são de tristeza.

- Quando chega a Semana Santa, os fiéis dão uma parada nos seus costumes e voltam para viver em função dos hábitos e cerimônias da igreja.


- Inicia-se na 5ª Feira – Chamada de 5ª feira santa - Celebração da missa do Lava pés. Todos os santos são tapados com pano roxo e preto. Pendura-se o boneco de Judas Iscariotes no poste. Representando aquele que traiu Jesus por 30 moedas de prata.


- 6ª feira santa – Começa a reviver todo o cenário da crucificação de que Jesus novamente vai ser morto e crucificado para salvar a humanidade. Ocorre a missa de pré santificados, onde os fiéis beijam os pés do “Senhor” morto, depositando certa importância em dinheiro e no final do dia fecha-se as portas para apurar a beijação.


- De 6ª feira para sábado – Ocorre a queimação dos bonecos de Judas Iscariotes(boneco feito com roupa velha, rasgada)


- No Sábado Santo a celebração da missa é iniciada com a bênção do fogo, chamado de "fogo novo". É chamado de O Sábado de Aleluia, é o sábado do abandono, em que o rebanho de Deus encontra-se sem Deus, mas esperando por ele e sua ressurreição. É o sábado da espera. Neste sábado, a missa é uma renovação da fé cristã, onde os presentes à missa renovam os votos feitos no batismo. Todas as luzes da Igreja são apagadas, e é acesa uma fogueira. A partir desta fogueira é aceso o Círio, e a partir do Círio são acesas todas as velas dos presentes. Todos estes fiéis, que souberam esperar pela salvação, são presenteados com a ressurreição de Cristo no Domingo de Páscoa, ressurreição esta que representa a salvação da humanidade.


- Domingo de Páscoa – São retirados todos os panos roxos e pretos. É o domingo da ressurreição – Jesus está vivo! Então, a alegria volta. A Páscoa é o dia final de todo um período festivo religioso que começa na Quarta-Feira de Cinzas, (logo depois do carnaval) passando pela Quaresma(período de penitências), chegando à Semana-Santa, que inicia na chamada 5ª feira santa, e culminando no Domingo de Páscoa.


SOMOS AFETADOS POR ESTA ATMOSFERA MÍSTICA E BABILÔNCA QUANDO NÃO CONHECEMOS A VERDADE.


NOSSOS SENTIDOS SÃO INFLUÊNCIADOS, NÃO DISCERNMOS.


“O deus deste século cegou-lhe o entendimento.” II Co. 4:4


“Não ignoreis os seus desígnios para que o inimigo não alcance vantagem.” II Co. 2:11

“Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará!” Jo. 8:32

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