"O Espírito do Senhor está sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres,
enviou-me a curar os quebrantados de coração, apregoar liberdade aos cativos, a dar
vista aos cegos, a pôr em liberdade os
oprimidos, a anunciar o ano aceitável
do Senhor." Lc. 4:18, 19

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Festa de Pentencostes - Parte 1


FESTA DE PENTENCOSTES – PARTE 1
“Também guardarás a festa das semanas, que é a festa das primícias da sega do trigo, e a festa da colheita no fim do ano.” (Êxodo 34:22)
É festa! Mais uma vez podemos celebrar, dançar, cantar, nos alegrar com as maravilhas que o Senhor tem feito nas nossas vidas. Que bom, não é mesmo?Estamos nos preparando para celebrar Pentecostes.
A palavra Pentecostes é de origem grega, significa “quinquagésimo”. A Festa de Pentecostes é denominada em hebraico de Shavuot, que é o plural de semana. Por isso, é também conhecida como Festa das Semanas, por ser celebrada sete semanas após a Páscoa e estar relacionada com as primícias da colheita de grãos, especialmente a do trigo e cevada (Deuteronômio 16:9-12; Êxodo 23:16; 34:22).
A Festa era comemorada no verão, no princípio da colheita do trigo. Era também o tempo do amadurecimento dos figos, tâmaras, cerejas e ameixas.
Segundo a Lei, todo o povo de Israel deveria trazer um molho das primícias de sua colheita ao sacerdote, o qual era oferecido como oferta de movimento ao Senhor, a fim de serem aceitos diante de Deus. Por esta razão, este dia é também denominado de Festa das Primícias (Levítico 23:9-14).
Pentecostes era uma festa de agradecimento pelos primeiros frutos da terra, e ao mesmo tempo, uma súplica para que a bênção de Jeová repousasse sobre o restante dos meses de colheita que viriam. E para ela havia uma santa convocação (Levítico 23:15-21), isto é, todos eram convocados a celebrar.
Pentecostes era uma festa campestre, e um momento de muita importância na vida do povo hebreu, que era dedicado ao cultivo da terra. Era uma festa de gratidão a Deus, pois eles sabiam que, graças à proteção divina, os frutos puderam ser colhidos. Eram, então, separadas as primícias, como oferta. Por isso, Shavuot é chamada também, Chag Habikurim, Festa das Primícias.
Antes de o Templo ser destruído, em Shavuot aconteciam grandes peregrinações. Grupos de agricultores vinham de todas as províncias e o país adquiria um aspecto animado, divertido e colorido. Os peregrinos se organizavam em longas caminhadas, e dirigiam-se para Jerusalém, acompanhados durante o trajeto pelos alegres sons de flauta. Em cestos decorados com fitas e flores, cada um conduzia a sua oferta; primícias de trigo, cevada, uvas, figos, romãs, azeitonas, tâmaras. E, ao chegarem à Cidade Santa, eram recebidos com músicas de boas vindas e penetravam no Templo, onde faziam a entrega dos seus cestos ao sacerdote.
A cerimônia se completava com hinos e toques de harpas e outros instrumentos musicais.Nessa festa, há algumas coisas importantes para nós aprendermos como, por exemplo, ter compromisso com Deus e a Sua vontade, pois Ele é o Criador e Sustentador das leis que regem o mundo. Ele faz a distribuição da terra e manda a chuva para todos, bons e maus, homens e mulheres, jovens e crianças. E aprender a agradecer. Agradecer a Deus pelo dom da terra - para morar, plantar e se alimentar dos frutos produzidos nela. Ser grato pela "terra que mana leite e mel", pela cevada, trigo e outros grãos que sustentam a vida e representam uma alegria de enormes proporções.
Os judeus, ainda hoje, têm a sua maneira própria de celebrar Pentecostes. Os três dias que precedem Shavuot dedicam-se, geralmente, ao estudo da Bíblia e de outros textos sagrados. As pessoas preparam-se, assim, para receber a Festa, tal como os israelitas do deserto se aprontavam, por ordem de Moisés, "para o terceiro dia". Costuma-se passar a primeira noite de Shavuot em vigília, entregando-se a discussões sagradas com alguns amigos.
Nos lares, são preparadas comidas especiais, preferencialmente, lácteas e pratos adoçados com mel. Este costume tem uma origem muito interessante, pois deriva de uma passagem de Cântico dos Cânticos, do rei Salomão, que diz: “mel e leite há sob tua língua", o que significa que a Torá é tão doce como o mel, tão nutritiva como o leite (transcrito do site www.comunidadevitoria.com.br).
Agora que conhecemos a parte histórica da Festa no Antigo Testamento, vamos descobrir o que ela representa para nós no Novo Testamento, até os dias de hoje? Então, esperamos você no próximo estudo, ok? E venha preparado para uma grande experiência sobrenatural com Deus, amém?

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